segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Em 15/11/08 com a formadora CATARINA

MÁRIO SOARES E A SUA VIDA

§ Seu nome completo Mário Alberto Nobre Lopes Soares.
§ Nasceu a 7 Dezembro de 1924 na cidade de Lisboa , filho de João Lopes Soares,
professor, pedagogo, autor e político da Iª República, e de Elisa Nobre Soares .
§ É casado com Maria de Jesus Simões Barroso Soares, desde 1949, e tem dois filhos Isabel Soares, jornalista e João Soares, advogado, deputado e ex - Presidente da Câmara Municipal de Lisboa - e quatro netos - Inês, Mafalda, Mário e Jonas.
§ Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1951, e em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1957.
§ Foi professor do ensino secundário (particular) e director do Colégio Moderno, fundado por seu pai e também exerceu a advocacia durante muitos anos.
§ Foi um combatente contra o regime de Salazar , sendo preso 12 vezes até se exilar em França .
§ Em França trabalhou nas Universidades de Vincennes e da Sorbonne , tendo sido igualmente professor associado na Faculdade de Letras da Universidade da Alta Bretanha (Rennes) - Universidade de que é hoje doutor "Honoris Causa".
Fundador do Partido Socialista de Portugal, em 19 de Abril de 1973,

§No dia da revolução a 25 de Abril de 1974, Mário Soares estava no exílio em França, de onde regressou a Portugal, tendo chegado a Lisboa no dia 28 , no chamado comboio da liberdade.
§Participou nos I, II e III Governos Provisórios, como Ministro dos Negócios Estrangeiros, e no IV, como Ministro sem Pasta.
§Iniciou, oficialmente, o processo de descolonização , com Aristides Pereira, antigo Presidente da República Popular de Cabo Verde, e com Samora Machel, malogrado Presidente da República Popular de Moçambique.
§Todo o processo da descolonização não foi tratada da melhor forma , entregando as colónias sem qualquer preparação , e deixando os países a mercê dos próprios , não tendo estruturas para o desenvolvimento dos mesmos, e obrigando a milhares e milhares de pessoas a deslocarem-se para Portugal sem condições de vida.
§Já como secretário geral do PS, conduziu em 1976, o partido socialista a vitória nas primeiras eleições legislativas .
§Passados poucos dias, foi enviado pela Junta de Salvação Nacional às capitais europeias para obter o reconhecimento diplomático do novo regime democrático.
§Em consequência da vitória do PS , foi nomeado Primeiro-Ministro do I Governo Constitucional (1976-77), ao qual se seguiu um outro, o II, também por si presidido (1978).

§Durante os seus mandatos foram aprovadas as primeiras leis que deram forma ao novo Estado de Direito (código civil, lei da delimitação dos sectores, lei de bases da reforma agrária, etc.), no II Governo foi derrubado pela denúncia unilateral, por parte do CDS, do acordo político de incidência governamental em que ele assentava e pela recusa do então Presidente da República, general Ramalho Eanes, em permitir ao Executivo pôr a questão de confiança ao Parlamento, liderou a oposição desde 1978 a 1983, e durante esse período viabilizada a primeira revisão da Constituição da República, na qual Mário Soares se empenhou fortemente.
§ Apesar do PS ter perdido as eleições de Outubro de 1985, ocorridas por força de nova dissolução da Assembleia da República, em consequência do rompimento, pelo PSD, da coligação PS/PSD, Mário Soares candidatou-se às eleições presidenciais, previstas para Janeiro de 1986. Teve o apoio de independentes e do PS (na 1ª volta) e de toda a esquerda (na 2ª volta), tendo sido eleito em 16 de Fevereiro, por cinco anos. É o primeiro Presidente civil eleito directamente pelo povo, na história portuguesa. Renunciou então aos seus cargos de Secretário-Geral do PS e de deputado, tendo tomado posse e prestado juramento no dia 9 de Março de 1986.
§A 13 de Janeiro de 1991 foi reeleito Presidente da República, logo à 1ª. volta, tendo obtido a maior votação de sempre: 3 460 381 votos (70,40% dos votos). Terminou o seu 2º e último mandato em 9 de Março de 1996.

Fundou a fundação Mário Soares em 1991, que ele próprio presidiu.

­Nas acções internacionais Mário Soares Como Secretário-Geral do PS, foi Vice-Presidente da Internacional Socialista (cargo para que foi eleito no Congresso de Genève (em 1976) e também Presidente Honorário desde 1986 e Ministro dos Negócios Estrangeiros e Primeiro-Ministro. Foi presidente das Comissões da IS para o Médio-Oriente e para a América Latina. Participou em numerosas negociações, encontros, colóquios, congressos e missões no quadro da Internacional Socialista e fora dele. Em Março de 1977 iniciou o processo de adesão de Portugal à CEE e subscreveu, como Primeiro-Ministro, o Tratado de Adesão, em 12 de Julho de 1985.
Em 13 Dezembro de 1995 assume a Presidência da Comissão Mundial Independente Sobre os Oceanos; em Março de 1997 a Presidência da Fundação Portugal África e a Presidência do Movimento Europeu; em Setembro a Presidência do Comité Promotor do Contrato Mundial da Água e em Dezembro a Presidência do Comité dos Sábios do Conselho da Europa. É também Conselheiro de Estado.



A MINHA REFLEXÃO
Escolhi Mário soares porque sempre se mostrou numa boa forma intelectual, sabe ouvir e falar com as pessoas, soube conquistar o espírito dos portugueses, dedicou quase toda a sua vida a politica (dentro e fora do país) lutou por um Portugal melhor e uma Europa unida, é uma grande figura portuguesa, deu muito ao país e por fim mudou e teve influência na minha vida.

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